Como Fabric pode ser integrado diretamente com SAP S/4 e ECC para BI e Machine Learning
29 de ago. de 2024
Era início de uma segunda-feira, e a equipe da data7 Inc. chegava ao escritório de um novo cliente, a empresa fictícia (para fins de compliance) Indústria Zenith. A empresa, há décadas no mercado de bens de consumo, passou por uma reformulação na liderança de TI e agora buscava modernizar seus processos de gerenciamento de dados. O desafio? Conectar dois sistemas SAP que trabalhavam de forma independente: o SAP ECC, responsável por boa parte dos dados transacionais, e o SAP S/4HANA, recém-implantado para gerir dados mestres e relatórios mais sofisticados.
Primeiro Contato
No café da manhã que antecedeu a primeira reunião, Helena, consultora sênior da data7, serviu-se de café preto e trocou algumas palavras com Leonardo, o analista de TI júnior da Indústria Zenith. Percebeu de cara que ele estava apreensivo:
— “Nunca fizemos nada parecido. Nosso ECC é quase um dinossauro, e o S/4HANA é recém-instalado. Temo que tenhamos muitos problemas de compatibilidade!”
Helena sorriu e explicou:
— “Fica tranquilo, Leonardo. Já passamos por situações assim antes. O segredo é termos um plano claro, e vamos preparar tudo pra que você também se sinta seguro no processo!”
Início da Jornada
Ao entrar na sala de reuniões, a equipe de TI da Indústria Zenith reuniu-se com Helena e outros especialistas da data7. Eles tinham uma meta audaciosa: em menos de seis meses, precisavam criar um fluxo de dados que unificasse as informações de clientes e produtos, garantindo que as equipes de vendas tivessem acesso a dados confiáveis — sem “quebrar” nenhum processo já existente.
Henrique, o gestor de TI da Indústria Zenith, contou como, várias vezes, os vendedores ligavam para confirmar se determinada promoção valia ou não em outra região, pois os sistemas não “conversavam” entre si. Esse gargalo gerava até discussões internas: a equipe de vendas questionava a de finanças, que por sua vez não conseguia dados atualizados do ECC.
— “A gente perde tempo e dinheiro. Queremos resolver isso e deixar nossos dados fluírem automaticamente!”, disse Henrique.
Desvendando os Sistemas
A equipe da data7 começou fazendo um mapeamento cuidadoso das tabelas e estruturas que seriam relevantes. Helena e João, lado a lado, abriram o SAP ECC para ver a tabela de fornecedores, a LFA1, e no S/4HANA verificaram a nova tabela (ou objeto de negócio atualizado). A cada nova descoberta, João anotava tudo em seu caderno de anotações. Ele não queria perder nenhum detalhe.
Foi nesse momento que Helena, em tom mais descontraído, compartilhou:
— “Sabe, João, no início da minha carreira eu também achava essa sopa de letrinhas do SAP um tanto assustadora. Mas, na verdade, é só uma questão de entender a arquitetura e ter disciplina no processo. A gente vai automatizar tudo e, em breve, vai parecer bem simples.”
Criando o Elo de Ligação
A data7 Inc. definiu que usaria conectores padrões da SAP para leitura e escrita dos dados, além de um middleware que poderia ser o SAP PI, ou até mesmo o Azure Data Factory para gerenciar toda a orquestração. O plano envolvia:
Extrair dados de clientes (tabela
KNA1
) e fornecedores (LFA1
) do ECC.Transformar alguns campos que tinham formatos antigos.
Carregar no S/4HANA, mantendo integridade e eliminando duplicidades.
Tudo parecia muito técnico, mas a equipe foi clara em explicar, por exemplo, como gerenciar erros:
— “Se alguma carga falhar, vamos ter rotinas de reprocessamento. Não podemos perder tempo recomeçando tudo do zero. E você, João, terá um dashboard para ver o que acontece a cada rodada.”
João soltou um suspiro de alívio. Essa parte de monitoramento e logs era uma das suas maiores preocupações. Ele se lembrava de quantas vezes perdera horas rastreando erros em planilhas antigas.
As Primeiras Vitórias
Chegou o dia do primeiro teste de integração. Em um ambiente de homologação, os dados mestres de fornecedores foram extraídos do ECC e enviados ao S/4HANA. A data7 acompanhou tudo de perto. O processo rodou em alguns minutos, e… funcionou. Houve algumas falhas pontuais em registros cujos CNPJ estavam duplicados ou fora do padrão, mas nada catastrófico.
Henrique, o gestor de TI, comemorou como se o time tivesse acabado de marcar um gol numa final de campeonato:
— “Já conseguimos ver esse fornecedor no S/4HANA… e olha, os endereços estão corretos!”
Para Leonardo, ver o painel de controle mostrando os dados fluindo foi como constatar que toda a teoria estava de fato virando realidade. Ele tirou um print da tela e até brincou:
— “Vou guardar isso aqui pra mostrar pro meu futuro eu, quando estiver duvidando da gente!”
Resolvendo Desafios de Produção
Nem tudo foi um mar de rosas. Quando chegou a hora de levar o sistema para produção, houve atrasos no cronograma porque a equipe de segurança da Indústria Zenith exigiu certificados adicionais e regras mais rigorosas no firewall. Esse tipo de situação é comum em projetos grandes, e Helena, com sua experiência, explicou ao time:
— “Segurança é parte fundamental. A gente só dorme tranquilo se os dados estiverem seguros. Então, vamos fazer as configurações necessárias e atrasar um pouco o go-live, mas entrar com confiança!”
Essa postura tranquila e de parceria fez a diferença. A equipe de segurança, antes desconfiada, passou a ajudar no que fosse preciso para não prejudicar o projeto. E, juntos, elaboraram regras de firewall, testaram portas, configuraram as RFCs de forma adequada e habilitaram a criptografia de ponta a ponta.
A Grande Virada
Após essas últimas configurações, finalmente era hora do “golive” — o momento em que a integração sai do ambiente de teste e começa a rodar “pra valer”. Na madrugada de domingo para segunda, o projeto entrou em produção, e a equipe de plantão da data7 Inc. ficou de olho. Às três da manhã, o primeiro job executou. Às quatro, já havia dados completos de clientes e fornecedores sincronizados. E na segunda-feira de manhã…
Não houve reclamações!
Para uma equipe de TI, esse silêncio inicial costuma ser o melhor sinal. Significa que os usuários estavam usando o sistema normalmente, mas não sentindo lentidão ou erros de dados. Henrique chegou ao escritório cedo e recebeu a notícia de que as equipes de vendas estavam finalmente vendo dados atualizados no S/4HANA, e não precisavam mais de planilhas para descobrir o status de cada cliente.
Celebrando o Sucesso e Olhando para o Futuro
Na semana seguinte, em um happy hour organizado pela Indústria Zenith, Helena, João, Henrique e toda a equipe se reuniram para comemorar. Jogaram conversa fora, riram de algumas situações mais tensas do projeto e já começaram a discutir novas frentes de melhoria — afinal, sempre existem novas integrações necessárias.
— “Agora podemos focar em automatizar a parte de ordens de venda e relatórios de estoque. Mal posso esperar!”
disse Leonardo, empolgado.
Foi nesse clima de satisfação que a equipe da data7 Inc. despediu-se do cliente, deixando em prática um fluxo de dados confiável entre SAP ECC e SAP S/4HANA. O sucesso do projeto não foi apenas técnico — foi humano. Houve conversas francas, aprendizado mútuo, celebrações das pequenas vitórias e, acima de tudo, uma parceria de verdade entre o time do cliente e os consultores.
Assim, terminou a história (e começou uma nova fase) na Indústria Zenith: uma empresa que, graças ao “toque humano” e expertise em SAP, finalmente unificou suas informações e pôde dedicar mais tempo à inovação e menos à correria de reconciliação de dados.
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